Hip Hop Conectando Quebradas: de Inocência a Maria da Penha

O projeto “Hip Hop Conectando Quebradas: de Inocência a Maria da Penha” tem como diretriz a inserção social e cultural de mulheres com o objetivo de ampliar a consciência dos grupos culturais de HIP HOP a necessidade de se combater todas as formas de violência em especial à violência contra a mulher utilizando como ferramenta oficinas culturais de DJ e MC seguidos de Seminários com a temática de Gênero.

O projeto parte da crença de que o Hip Hop é um movimento agregador capaz de instigar qualquer jovem a desenvolver o pensamento crítico para reivindicar ações governamentais e respeitar o próximo. Nesse sentido, o projeto quer potencializar a inserção cultural social da mulher sintonizado com o Hip Hop. Protagonizando mudanças, reivindicações dos seus direitos através de uma articulação conjunta entre vários coletivos de Hip Hop e organizações sociais que desenvolve atividades culturais para jovens em vulnerabilidade social.

Com o projeto “Hip Hop Conectando Quebradas: de Inocência a Maria da Penha” além de impulsionar a presença das mulheres em espaços machistas como a Cultura Hip Hop, queremos instigá-las a explorar a conexão entre a Cultura Hip Hop, política, transformação social e a relação da mulher e o seu papel para vida.

Porque o nome de Inocência a Maria da Penha: Inocência é uns dos clássicos da literatura brasileira, que representou uma geração de casamentos arranjados e por não aceitar está situação recusa o noivo escolhido, assim se reconhecendo o seu mundo morre solitária depois de ser espancada pelo pai. Liberdade para as mulheres era um valor desconhecido pelos homens que decidiram à vida de Inocência. Entre o mundo de Inocência e Maria da Penha passaram-se 150 anos. Maria da Penha não é uma personagem de ficção. O crime ocorreu em 83 durante 15 anos ficou a espera de uma decisão judicial, na ausência desta foi buscar ajudar em mecanismos internacionais. As mulheres são as principais vítimas da perversidade do fenômeno sociológico da violência de GENERO, seus agressores podem ser homens desconhecidos, mas na sua grande maioria são vítimas de homens de sua rede de parentesco e amizade.

Hoje diferente do ano que se passa o relato do clássico da literatura, dispomos de recursos legítimos para o enfrentamento da violência contra as mulheres. No entanto é preciso ir adiante. A extensão do desafio é desconhecida, pois toca em estruturas profundas da sociedade brasileira – da socialização de gênero à organização familiar. Um passo importante que compreendemos com este projeto é conhecer, analisar e difundir as principais reflexões e discussões sobre o tema da violência contra as mulheres produzidas pela sociedade brasileira. Este projeto tentará preenche exatamente essa lacuna, em trazer para os coletivos formas práticas de romper com a violência e preconceito ainda contido nos grupos culturais do movimento HIP HOP.

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