quinta-feira, 29 de março de 2012


Oficina no Sacolão das Artes: Mulheres, violência de gênero.
Na participação do Maria-Mariá o primeiro momento realizamos uma mística do cuidado, cuidado de uma com a outra pós a vivencia deste momento partimos para um estudo da realidade para compreendemos o que as mulheres presentes entendiam do conceito de Gênero e o entendimento das diferentes formas de violência que as mulheres enfrentam de modo especial as formas de violência doméstica: física, mental, psicológica, moral e patrimonial dialogando com o depoimento anterior das mulheres. Fechamos com a ciranda da energia


Oficina no CAP’S Álcool e Droga do Parque do Largo:
Cine Mulher: Gênero, Mentiras e Vídeo Tape – partilha dos papéis da mulher e do homem no século 21.

Ciranda da Vida: Essa luta não é minha só...ela é de todas nós...


Homenagem as Mulheres participantes do Cine Mulher.


Lei Maria da Penha 11340/06





Março *Mês da Mulher
08 de março resgata em sua história a grande onda grevista das trabalhadoras têxteis de Nova Iorque (EUA), em 1908 e 1911. Elas lutavam pela redução da jornada de trabalho, salário igual para trabalho igual e contra a intolerância dos patrões. Durante esta mesma
época em diversos países as mulheres se mobilizaram para conquistar o direito ao voto e em 1917, na Rússia, as operárias têxteis saíram às ruas contra a fome, guerra e tirania, precipitando assim o que viria ser a Revolução Russa. A partir de 1922 que o Dia Internacional de Luta da Mulher é celebrado no mundo todo. Foi através da nossa luta e organização cotidiana que conquistamos muitas mudanças em nossas vidas, mas ainda temos muito por que lutar. O sistema capitalista, patriarcal, racista, nos oprime, nos explora, expondo nossos corpos como mercadoria, destruindo a natureza, nos sobrecarregando de trabalho e responsabilidades com a casa e família. Fonte: SOF – Sempre Viva Organização Feminista.


Participação e articulação local para o Ato público na Praça da Sé em busca da Autonomia, igualdade, direito ao trabalho, preservação da vida e da natureza organizada entre outras entidades a Marcha Mundial das Mulheres da qual o Maria-Mariá ajuda na organização de base para ampliação da participação das mulheres em espaços públicos de decisão sobre a sua vida.


Manifestação em frente a catedral da Sé – SP.


Participação das educandas-educadoras do Maria-Mariá junto a Marcha Mundial das Mulheres - Sandra Santana do Centro Maria-Mariá e Maysa da SOF - Sempre Viva Organização Feminista







Rearticula-se o Fórum Permanente de Mulheres - FPM este espaço existente desde a 1ª conferencia de mulheres do município de SP, onde as mesmas mulheres que dias antes marchava pela vida e pela paz, desta vez ia além queria a vida e paz em seus lares e para seus familiares, mas muito mais se esperava agora, que conhecia os limites e avanços colocadas para as mulheres, assim articula-se a partir de duas lideranças conhecidas do distrito do Jardim Ângela a Luzia do Coletivo Mulheres para um Novo Milênio (Clube da Turma) e da Dra. Marli Bonfim criadora da Casa Sofia e anos depois do Maria-Mariá para ser um espaço de ensino-aprendizagem com temas da vida cotidiana das mulheres entre estes saúde da mulher; mulher e o mundo do trabalho; superação da violência contra a mulher;

Mística para abertura dos trabalhos do 1º Fórum de 2012.

Sala Durcelina: Apontamento para o planejamento participativo para o ano que se inicia com os grupos organizados da sociedade civil e mulheres representantes diretas das comunidades adjacentes do Jardim Ângela: Casa Sofia, Maria-Mariá, Sociedade Santos Mártires, Coletivo Unidos Venceremos Capela, EA Sabões.




quinta-feira, 15 de março de 2012

O Maria-Mariá esteve presente durante os dois dias de avaliação e planejamento da RECID - SP realizado na  ARCO - Preparando crianças e Jovens para  um Futuro digno. no Jardim Aracati - SP.
Roda de Avaliação

Pistas para o planejamento 2012.

Pauta:
Avaliação das educadoras e educadores que compõem o quadro na RECID - SP.
Pista para o planejamento 2012 (triênio).
O Maria-Mariá participou na reunião macro sudeste em Ubú – Espirito Santo com o tema: Avaliação do ano (ações nacionais, regionais e estaduais da Rede de Educação Cidadã - Sudeste).


Avanços e dificuldades nos estados
1- Planejamento (processos pedagógicos, articulações e comunicação)
2- Desdobramentos na base
.Avanços e dificuldades Nacional
1- Gestão Nacional
2- Atividades Nacionais
3- Acompanhamento TN

Também foi debatido o texto do Euclides Mance: Eixos de luta e a Central de Movimentos populares.



Retorno das ações do Maria-Mariá

Em fevereiro de 2012 foi realizado o planejamento anual da equipe do Maria-Mariá com o intuito de re-definir a visão e construir de forma coletiva as ações a serem desencadeadas no ano que se inicia.

Visão: “Ser uma referência no extremo zona sul de SP (distrito do Jardim Ângela) como uma Escola de Mulheres com formação técnica, cidadã e política”.

Espaços que compõem o Maria-Mariá:

Empório Maria-Mariá: espaço de ensino-aprendizagem de um novo modelo de Sociedade que não permita  concentração de riquezas, desconcentre renda e meios de produção. Buscando garantir a igualdade de acesso a bens materiais, imateriais e de serviços produzida pelo povo na perspectiva da construção do socialismo. Neste momento estamos debatendo quais as formações da economia solidária iremos tocar e em quais espaços; discutindo feiras feministas solidárias em diferentes localidades da zona sul e dando inicio a um aprofundamento do método do Banco Popular.

Formação Técnica: ainda no aguardo de verbas...

Formação Cidadã: oficinas transversais realizadas em diferentes organizações de acordo com o projeto político pedagógica do centro.

Formação Política: cursos para multiplicadoras(es) denominados:

  1. “Educadoras(es) populares jurídicos (estudo de leis);
  2. “Refletindo a nossa forma de caminhar” (estudo de método e metodologia da educação popular).
  3. “Animadoras(es) populares (estudo da dinâmica de sociedade e política).

Caldo Cultural: espaço de vivenciar a mística da militância buscando o sentimento a pertença, gratuidade, partilha na busca de construir e cultivar relações de amorosidade, na escuta e no dialogo atentos e capazes de perceber e respeitar a riqueza da diversidade das manifestações culturais e religiosas.

Em 2012 esperamos que seja um ano de colhermos os frutos de tantas lutas que estamos inseridas e que ajudamos a construir, este ano esperamos que as mulheres tenha seus direitos de fato reconhecido e respeitado, este ano esperamos que as discussões de gênero ecoe para os diferentes locais e esferas onde mulheres e homens estejam inseridos na busca por uma sociedade justa e igualitária...Seguiremos em luta até que sejamos todas e todos livres: mulheres e homens trabalhadores que compõem as grandes periferias de SP.

Não podemos mais seguir somente assim...


Confraternização do Maria Mariá

sexta-feira, 2 de março de 2012

Formação de Educadoras e educadores populares.

O Maria-Mariá desencadeou a formação de Educadoras e Educadores sociais do Instituto Semeando Gênero em dois momentos de oficinas com o tema: refletindo sobre nosso trabalho de base: método e metodologia da Educação Popular.

Mística de abertura dos trabalhos – Caminhos da Educação Popular.
Foto final do primeiro dia: equipe do Maria-Mariá e do Semeando Gênero.




Encontro Nacional de Participação Popular como Método de Governo.

O Maria-Mariá participou ativamente no Encontro Nacional de Participação Popular como Método de Governo desencadeado pela Secretária Geral da Presidência da República em 2011.
Plenária do Seminário com a presença de Mauro Maltos, Gilberto Carvalho e Pedro Pontual, numa articulação junta a Rede de Educação Cidadã/Talher Nacional.

16º Caminhada pela Vida e pela Paz: Aqui tem gente, vida e exclusão.


A participação na preparação e articulação da 16ª Caminhada Pela Vida e Pela Paz, foi um momento bastante importante de articulação das diferentes lutas populares desencadeadas na extrema zona sul de SP, onde o Maria-mariá teve um papel significativo nas oficinas em preparação a caminhada, na articulação dos grupos culturais para compor a caminhada, bem como elaboração a arte para a própria caminhada.

Caminhada na m boi Mirim com faixas construídas a partir das oficinas e das lutas que compõem a zona sul.
Durante a celebração dos finados a luta não deixou de ser apresentar.





Apilleras em São Paulo

O convite foi feito pela Arte Educadora das Apilleras numa exposição das artes realizadas pelo memorial da resistência em SP, com a técnica de costura em junta que reflita as dificuldades do universo feminino frente as diversidades enfrentadas na América Latina.

A juta sem nenhuma reflexão.
Apillera central onde traz uma reflexão dos costumes da comunidade da qual foi construída.
Participação das educadoras do Maria-Mariá na exposição.






Rede de Educação Cidadã


O Maria-Mariá compõe o quadro de educadoras e educadores da Rede de Educação Cidadã NO estado de SP com o papel de provocar as discussões de gênero em diferentes esferas de formação em consonância com o PROJETO POPULAR PARA O BRASIL este por sua vez horizonte político dos diferentes coletivos que compõem hoje a luta popular. Assim estivemos presentes nos diferentes espaços de formação entre eles os encontros de planejamento e encontros estaduais, regionais e nacionais, buscando construir coerência entre o que dizemos e fazemos no dia a dia nas diferentes formas de trabalho de base.

Rede de Educação Cidadã é uma articulação de diversos atores sociais, entidades e movimentos populares do Brasil que assumemsolidariamente a missão de realizar um processo sistemático de sensibilização, mobilização e educação popular da população brasileira e principalmente de grupos vulneráveis econômica e socialmente (indígenas, negros, jovens, LGBT, mulheres, etc), promovendo o diálogo e a participação ativa na superação da miséria, afirmando um Projeto Popular, democrático e soberano de Nação.

Mística das lutas travas pelos coletivos que compõem a RECID – SP.
Aprofundamento do Projeto Popular para o Brasil (PPB).
Roda de conversa com a participação das (os) educadoras(es) do estado de SP.
Mística dos movimentos e coletivos que compõem a RECID zona sul.
Encontro micro regional zona sul 2011 no coletivo: Circulo Palmarino – Embu das Artes.












Fé e Politica: Pela Sociedade do Bem Viver

A participação do Centro Maria-Mariá na preparação e realização do Encontro Nacional de Fé e Política, foi com o intuito de ampliar a participação das mulheres nos meios de discussão de políticas públicas e de políticas de inclusão além de trazer a reflexão da Educação popular está por sua vez transversal em todas as atividades desenvolvido durante os dois dias de atividades nos dias 29 e 30 de outubro de 2011.

Plenária aberta com a presença de todos os Estados da Federação + Distrito Federal

Oficina de Gênero: facilitada por Fabiana Ivo e com assessoria da Ivone Gebara.

Algumas imagens de oficinas e atividades extras durante e pós seminários do projeto:

Imagem da Inocência primeiro registro da literatura brasileira que retrata a violência de gênero.
Maria da Penha: pós denuncias a OEA  do descaso do Brasil com a violência doméstica seu marido é presso e em 2006 passa a ter seu nome vinculado a Lei que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra as mulheres: LEI MARIA DA PENHA 11.340/06.


Apresentação do Ensaio Aberto com a produtora A BANCA e jovens alunos da Escola Mário Marques.

Oficina de DJ na Garagem laboratório A BANCA – Nakamura.

Oficina de Violão com o Arte-Educador Macarrão da produtora A BANCA.







6º Seminário construindo a diversidade de Gênero – confraternização do projeto e do coletivo Maria-Mariá. 6º Seminário construindo a diversidade de Gênero – confraternização do projeto e do coletivo Maria-Mariá. 6º Seminário construindo a diversidade de Gênero – confraternização do projeto e do coletivo Maria-Mariá.

Buscou-se com está atividade apresentar o conceito de sexualidade e da diversidade sexual com um olhar da história e de dados atuais da violência de Gênero de modo especial a violência sofrida por mulheres, homossexuais e transexuais.
Participação da Historiadora Celina Simões – ex-coordenadora da Casa Sofia.
Fala sobre a criminalização dos homossexuais nos grandes centros urbanos.



5º seminário: Escola municipal Mário Marques – jardim Ângela tema: comunicação é mídia municação é mídia

Buscou-se nesta atividade observar o modo como os significados são construídos através da interação entre palavras e imagens. Enxergar nos processos de comunicação popular (fanzines, jornais murais, jornal popular) meios de superar a violência de gênero e a criminalização da juventude das periferias.
Alunas e alunos participantes da atividade.
Roda de conversa com a Educadora Alania Cerqueira – Capulanas e Bloco do Beco.
Roda de conversa com o Educador José – Aprendiz com o tema comunicação popular.



4º seminário: CIEJA – estratégias para a Mudança com a presença: MC Diel – poesia periférica, Tica – marcha mundial de mulheres, e alunos do Cieja.

Buscou-se nesta atividade enxergar ações práticas e propostas que já vem sendo realizadas nas periferias de SP como meio de inclusão e de socialização das práticas comuns como forma de aprofundar o poder popular dos jovens da nossa quebrada.
Participação na mesa de debate: CIEJA, A BANCA e Marcha Mundial de Mulheres.
Apresentação do Ensaio Aberto.



3º Seminário Céu – vila do sol e Escola Estadual Honório Monteiro – Sonho Azul em parceria com o Instituto Aprendiz.

A participação do projeto HH conectando quebrada acontece em dois momentos no Céu Vila Sol na mesa de debate sobre gênero e cultura e no segundo momento em frente a escola Honório com o Ensaio Aberto desenvolvido pela produtora cultural A BANCA em consonância com o Maria-Mariá.

Apresentação cultural das crianças da comunidade Sonho Azul.
Grafite desenvolvido pelo Arte Educador Silvio Ayala e as crianças e jovens da comunidade Sonho Azul.
Materiais de Sustentabilidade do Maria-Mariá (CDs, DVDs e colares produzidos em boa parte por educandas do centro). Na foto a Educadora Suzi Ferraz.




2ª Seminário: Papéis e necessidade de Gênero com a presença da Eda – CIEJA, Israel – REVIVA RAP e Priscila – Abrigo Raio de Sol.

Buscou-se nesta atividade identificar de forma coletiva as necessidades práticas e estratégicas de mulheres e homens em diferentes meios e esferas de participação social, assim foi falado por toda a mesa da importância da inserção da mulher nos meios: culturais, políticos, educacionais.

  Mesa de abertura do seminário.
                         Participação de alunas e alunos da Universidade UniAraras – Campus Jardim Ângela.


Lançamento do projeto na Escola Maria Josefina – Alto do riveira com o tema: construindo a consciência de gênero com a presença da Rosa Pontes – Instituto Semeando Gênero e Gabriel – Instituto Sou da Paz

Buscou-se nesta atividade compreender o conceito de gênero na sociedade atual, buscando compreender em atitudes do dia a dia onde e como as construções de gênero está sendo reforçadas.

Foto tirada durante o Seminário com participação dos alunos e pais da escola, bem como membros de diferentes coletivos de hip hop da zona sul de SP.



1ª reunião em preparação ao lançamento do projeto aprovado pela Secretária de Cultura do Município de SP via modalidade do VAI – programa de valorização a cultura 2011.




Reunião no coletivo do Maria-Mariá com a presença dos coletivos: A BANCA (produtora cultural) e o Fora de Frequencia (ONG de artes urbanas). Neste momento ficou acordado que iriamos fazer o lançamento dos dois projetos Rua D'Arte e HH conectando quebrada na mesma data e espaço, buscando ampliar as redes de contatos locais e fazer acontecer uma atividade melhor qualificada com três coletivos envolvidos.

Projeto Hip Hop conectando quebradas: de Inocência a Maria da Penha

O projeto “Hip Hop Conectando Quebradas: de Inocência a Maria da Penha” teve como diretriz a inserção social e cultural de mulheres com o objetivo de ampliar a consciência dos grupos culturais de HIP HOP a necessidade de se combater todas as formas de violência em especial a violência contra a mulher utilizando como ferramenta oficinas culturais de DJ e MC seguidos de 06 seminários. Este projeto foi desenvolvido em parceria direta com a Produtora Cultural A BANCA Audácia Jovem em Ação.


Seminário em preparação ao projeto – 2011 (imagens das penhas – bonecas de madeira com dados de mulheres mortas pela violência domésticas nas periferias de SP).